Não têm data para voltar às aulas 216 mil estudantes. A secretária de Educação do Rio Grande do Sul disse que serão vários calendários para atender às realidades de cada região. Tragédia no RS: 360 mil estudantes gaúchos são afetados pelas chuvas
Educação: são 360 mil alunos gaúchos sem aulas, afetados pelas enchentes.
A água ainda cobre 28 escolas municipais de Porto Alegre. O que aconteceu na Presidente João Goulart dá a noção do tamanho do estrago. Para chegar até a escola, o Jornal Nacional percorreu 1,5 km de barco. A água ainda está muito alta. Mal dá para ver o segundo andar da escola.
“Esse espaço aqui é um espaço de educação infantil. São salas de aula. É uma escola que tem educação infantil e ensino fundamental. E esse espaço daqui é o espaço da educação infantil que está completamente embaixo d’água”, conta o secretário de Educação de Porto Alegre, José Paulo da Rosa.
Para onde se olha, mal se vê o teto. Uma imagem que se repete. Há danos em metade das escolas da capital. O secretário de Educação de Porto Alegre quer retomar as aulas na semana que vem, onde for possível.
“A gente já sofreu muito na pandemia por demorar em retomar as aulas. Então, pretendemos retornar na próxima semana naquelas escolas que tiverem condições. E naquelas que, como essa, que não têm condições, vamos realocar os estudantes para outras escolas”, explica o secretário.
Em todo o Rio Grande do Sul, são quase 360 mil alunos impactados de alguma forma; 216 mil não têm data para voltar às aulas. A secretária de Educação disse que serão vários calendários para atender às realidades de cada região.
“Nós teremos vários calendários escolares, adaptados às várias situações. E isso acontece no mundo. Na Covid, alunos e professores não vinham para a escola, mas eu sabia onde eles estavam, eles estavam em casa, trancados. Agora, alunos e professores não vêm para escola e eu não sei onde eles estão. Naquela época, os alunos não tinham celular e computador. Hoje, eles não têm casa”, diz Raquel Teixeira, secretária estadual de Educação.
É claro que não dá para substituir as salas de aula neste momento em que as escolas estão fechadas. Mas alguns abrigos estão separando espaços para as crianças brincarem e manterem uma rotina de aprendizagem.
“Esse espaço tem como objetivo buscar o bem estar das crianças nesse momento, vinculando a rotina mais próxima possível do que eles tinham antes dessa situação acontecer. Então, o nosso objetivo aqui é trazer esse bem-estar por meio da brincadeira, porque a gente acredita e sabemos que as crianças elaboram esses sentimentos e essa situação brincando e relatando aquilo que eles estão sentindo”, afirma Luiza Becker Emmel, coordenadora pedagógica do Marista Rosário.
LEIA TAMBÉM
Cerca de 20 mil veículos de emergência atravessam ‘corredor humanitário’ em Porto Alegre
Tragédia no RS: Defesa Civil confirma mais 2 mortes e total chega a 147
Educação: são 360 mil alunos gaúchos sem aulas, afetados pelas enchentes.
A água ainda cobre 28 escolas municipais de Porto Alegre. O que aconteceu na Presidente João Goulart dá a noção do tamanho do estrago. Para chegar até a escola, o Jornal Nacional percorreu 1,5 km de barco. A água ainda está muito alta. Mal dá para ver o segundo andar da escola.
“Esse espaço aqui é um espaço de educação infantil. São salas de aula. É uma escola que tem educação infantil e ensino fundamental. E esse espaço daqui é o espaço da educação infantil que está completamente embaixo d’água”, conta o secretário de Educação de Porto Alegre, José Paulo da Rosa.
Para onde se olha, mal se vê o teto. Uma imagem que se repete. Há danos em metade das escolas da capital. O secretário de Educação de Porto Alegre quer retomar as aulas na semana que vem, onde for possível.
“A gente já sofreu muito na pandemia por demorar em retomar as aulas. Então, pretendemos retornar na próxima semana naquelas escolas que tiverem condições. E naquelas que, como essa, que não têm condições, vamos realocar os estudantes para outras escolas”, explica o secretário.
Em todo o Rio Grande do Sul, são quase 360 mil alunos impactados de alguma forma; 216 mil não têm data para voltar às aulas. A secretária de Educação disse que serão vários calendários para atender às realidades de cada região.
“Nós teremos vários calendários escolares, adaptados às várias situações. E isso acontece no mundo. Na Covid, alunos e professores não vinham para a escola, mas eu sabia onde eles estavam, eles estavam em casa, trancados. Agora, alunos e professores não vêm para escola e eu não sei onde eles estão. Naquela época, os alunos não tinham celular e computador. Hoje, eles não têm casa”, diz Raquel Teixeira, secretária estadual de Educação.
É claro que não dá para substituir as salas de aula neste momento em que as escolas estão fechadas. Mas alguns abrigos estão separando espaços para as crianças brincarem e manterem uma rotina de aprendizagem.
“Esse espaço tem como objetivo buscar o bem estar das crianças nesse momento, vinculando a rotina mais próxima possível do que eles tinham antes dessa situação acontecer. Então, o nosso objetivo aqui é trazer esse bem-estar por meio da brincadeira, porque a gente acredita e sabemos que as crianças elaboram esses sentimentos e essa situação brincando e relatando aquilo que eles estão sentindo”, afirma Luiza Becker Emmel, coordenadora pedagógica do Marista Rosário.
LEIA TAMBÉM
Cerca de 20 mil veículos de emergência atravessam ‘corredor humanitário’ em Porto Alegre
Tragédia no RS: Defesa Civil confirma mais 2 mortes e total chega a 147