Bolsonaro indiciado: veja linha do tempo das investigações e casos ainda em apuração


Investigação sobre fraude em carteiras de vacinação foi a primeira concluída pela PF. Corporação ainda apura venda de presentes oficiais e tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro e mais 16 são indicados por fraude no cartão da vacina contra a Covid
O relatório da Polícia Federal que indiciou, nesta segunda-feira (18), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outras 15 pessoas sob suspeita de fraudar dados de vacinação contra a Covid-19, é o primeiro enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito das milícias digitais.
Duas outras frentes de apuração, que também integram esse inquérito, continuam em aberto. A expectativa é que sejam concluídas e apresentadas ao STF até o meio deste ano. São elas:
a que investiga a venda ilegal de presentes oficiais, como joias valiosas, dados a Bolsonaro por autoridades estrangeiras;
a que apura a tentativa de golpe de Estado, após a derrota de Bolsonaro para Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de 2022.
Após a PF indiciar os suspeitos, o caso é enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decide se os denuncia ao STF ou não. Uma vez denunciados, o tribunal analisa as provas para dar início a uma ação penal. Só ao final do processo os réus serão julgados culpados ou inocentes.
O inquérito das milícias digitais foi aberto em julho de 2021 para investigar ataques às instituições democráticas. Desde então, três grandes operações policiais foram deflagradas.
A primeira delas, em maio de 2023, quando Bolsonaro e Cid foram alvos de busca e apreensão pela primeira vez, teve o objetivo de investigar justamente as fraudes no sistema de vacinação do SUS. Naquela ocasião, Cid foi preso. Quatro meses depois, fechou um acordo de delação premiada.
Veja como a investigação fechou o cerco a Bolsonaro e seu entorno:
Linha do tempo mostra evolução das investigações contra Jair Bolsonaro até o primeiro indiciamento
Editoria de Arte/g1
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