Claudia Leitte cai sem brilho no pagode romântico em single com Léo Santana


Capa do single ‘Dragão chinês’, de Claudia Leitte com Léo Santana
Divulgação
Resenha de single
Título: Dragão chinês
Artistas: Claudia Leitte e Léo Santana
Composição: Samir Trindade, Cleitinho Persona e Elizeu Henrique
Edição: Edição independente da artista
Cotação: ★ ★
♪ Claudia Leitte cai no pagode romântico, gênero que resiste firme e forte no mercado fonográfico brasileiro. Mas não entra sozinha na roda. Estrela associada primordialmente à música baiana rotulada com axé music, Leitte se junta a um gigante do pagodão de Salvador (BA), Léo Santana, na gravação de Dragão chinês, música inédita formatada com a produção musical de Testa.
“Ainda tá recente / Ainda sinto falta / Me diz como é que apaga / Tatuagem na alma”, martela o refrão trivial da composição de Samir Trindade, Cleitinho Persona e Elizeu Henrique.
Falta brilho ao canto dos artistas – em especial à interpretação da cantora – no single Dragão chinês, programado para ser lançado amanhã, 22 de março, nas plataformas de áudio.
Com três minutos, o single Dragão chinês se afina com o atual momento de Léo Santana, que promove neste ano de 2024 um álbum ao vivo, PaGGodin, gravado em 2023 na cidade do Rio de Janeiro (RJ), na cadência do pagode à moda carioca, com convidados como Ferrugem e Ludmilla.
Ainda assim, a gravação desse pagode – que versa sobre sentimentos contraditórios de casal recém-separado – pouco ou nada acrescenta à discografia de Léo Santana, convidado de Claudia Leitte em single sem maior expressão para ambos.
O problema nem reside no arranjo do single Dragão chinês – calcado em instrumentos típicos do samba, como pandeiro, surdo, repique, tamborim e tantã – mas na falta de vivacidade dos intérpretes. O pagode começa e termina sem empolgar e tampouco emocionar.
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