Acusado de matar ex-namorada e a mãe dela com golpes de facão vai a júri popular


Olívia Arantes, de 17 anos, e a mãe, Maria Arantes, de 58 anos, foram mortas em um assentamento de Porto Nacional por Frederico de Jesus da Silva Ribeiro. Pai da jovem também ficou ferido no ataque. Mãe e filha foram mortas com golpes de facão
Arquivo Pessoal
Frederico de Jesus da Silva Ribeiro, acusado de matar a ex-namorada Olívia Arantes, de 17 anos, e a mãe dela, Maria Arantes, de 58 anos, vai ser julgado por júri popular. O crime aconteceu no assentamento Bom Sucesso, em Porto Nacional.
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Mãe e filha foram mortas com golpes de facão na madrugada do dia 29 de outubro de 2023. O pai de Olívia, Raimundo da Silva, também foi ferido no ataque. Frederico ainda matou o cachorro da família.
Conforme a denúncia e o relato do pai da jovem, Frederico teria ido até a casa da família e na porta teve uma briga com Frederico. Ele não aceitava o término do relacionamento.
A prisão do acusado foi no dia 31 de outubro do mesmo ano, em uma região de mata da cidade, onde ele estava se escondendo. Ele se abrigava em uma rede amarrada a árvores e se alimentava de frutas, segundo informou a polícia.
Jovem foi preso por matar mãe e filha nesta terça-feira (31)
Divulgação/Polícia Civil
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Por causa de ameaças, a família chegou a chamar a polícia, que orientou eles a saírem da casa, mas Maria se recusou. Pouco tempo depois Frederico retornou à casa e acabou matando a ex-namorada e a sogra.
Na época do crime, em entrevista, a irmã de Maria contou que a mãe morreu tentando defender a filha. Conforme os relatos de testemunhas no processo, as duas foram mortas com golpes que atingiram principalmente a região do pescoço.
Em decisão de quarta-feira (20), o juiz Alessandro Hofmann Teixeira Mendes julgou procedente a denúncia e determinou que Frederico seja julgado pelo Tribunal do Júri pelas mortes e por tentar matar o pai de Olívia, com qualificadoras que dificultaram a defesa das vítimas, como motivo fútil e por crime contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.
Também na decisão, o magistrado manteve a prisão do acusado. “Constata-se a existência de elementos objetivos, que evidenciam a necessidade da manutenção da prisão preventiva do denunciado para a garantia da ordem pública, sobretudo diante da gravidade concreta dos fatos narrados na denúncia”, pontuou o juiz.
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