Moraes ordenou prisão de Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa neste domingo; Primeira Turma analisa o caso nesta segunda em plenário virtual. Julgamento vai até 23h59. Delegado Rivaldo Barbosa descendo do avião da Polícia Federal após ser preso suspeito no caso Marielle.
Ton Molina/Estadão Conteúdo
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta segunda-feira (25) a decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou à prisão, neste domingo (24), de três suspeitos de arquitetar e ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) em 2018.
A sessão, em plenário virtual, foi convocada por Moraes, que preside a Primeira Turma. Moraes votou para que sua decisão fosse mantida. Os ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram com o relator.
Ainda faltam os ministros Luiz Fux e Flávio Dino. A análise termina às 23h59 desta segunda, mas é provável que o placar seja definido mais cedo.
Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos no Rio de Janeiro, neste domingo, e tiveram as prisões mantidas após audiência de custódia.
Ainda no domingo, eles foram transferidos para Brasília e encaminhados para a penitenciária federal no Distrito Federal.
Além das prisões, a decisão de Moraes determinou também o afastamento das funções públicas o delegado Giniton Lages e o comissário Marco Antônio de Barros Pinto. Ambos atuavam na Delegacia de Homicídios do Rio na época do crime.
Giniton foi o delegado que iniciou a apuração do caso, indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, que foi preso neste domingo. Ele é suspeito de não só ter acobertado o crime, como também de ter avalizado o assassinato.