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Presidente da França deu a declaração ao lado de Lula, no Palácio do Planalto. Macron também disse concordar com preocupação externada pelo Brasil em relação a eleições na Venezuela. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)(c), e a primeira- dama Rosângela Silva, a Janja (d), recebem o presidente da França, Emmanuel Macron (e), em cerimônia de chegada ao Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta quinta-feira, 28 de março de 2024.
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente da França, Emmanuel Macron, citou nesta quinta-feira (28) os atos golpistas de 8 de janeiro e afirmou que a Praça dos Três Poderes – local onde estão localizados o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional – foi maltratada por inimigos da democracia.
O presidente da França deu a declaração, que foi traduzida simultaneamente pelo governo brasileiro, depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto.
Macron cumpre agenda no Brasil nesta semana. Antes de visitar Brasília, o francês esteve no Pará, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
“Toda minha comitiva e eu, pessoalmente, nos sentimos imensamente honrados de estarmos hoje aqui ao seu lado, hoje, aqui, neste lugar, nesta Praça dos Três Poderes, que foi atacada, destruída praticamente, ou, pelo menos, bastante maltratada pelos inimigos da democracia. A maneira com que [Lula] conseguiu reconstituir os equilíbrios da democracia e levar a cabo esse debate internacional significa muitíssimo para nós”, declarou Macron.
Ele acrescentou que a democracia brasileira teve “força” para resistir a ataques golpistas. “Com uma alternância democrática, restaurando plenamente e integralmente todos os equilíbrios”, completou o francês, segundo a tradução feita pelo governo brasileiro.
Viagem de três dias de Macron ao Brasil chega à última etapa
Venezuela
Na declaração à imprensa, Macron destacou o posicionamento do governo brasileiro em relação ao processo eleitoral venezuelano.
As eleições no país governado por Nicolás Maduro estão marcadas para o dia 28 de julho. Após a inabilitação de opositores do presidente venezuelano e o anúncio por adversários políticos de Maduro de que uma candidata foi impedida de se inscrever no pleito, o Brasil divulgou uma nota em que diz ver as eleições no país vizinho “com preocupação”.
Em comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores, o Brasil cobrou explicações para o impedimento de registro da candidatura de Corina Yoris.
Macron disse que a posição de Lula foi “ótima” e disse que concorda com a iniciativa brasileira para tentar “encontrar uma saída para a crise” na Venezuela.