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Ação é uma parceria entre a Unidade de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) e a Casa Transitória Nossa Senhora Aparecida, que buscam famílias para acolher crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade provisoriamente. Jundiaí abre inscrições para o programa ‘Família Acolhedora’; veja o que é preciso para participar
Prefeitura de Jundiaí/Divulgação
Tatiane Eugênio trabalha como cuidadora de idosos em Jundiaí, no interior de São Paulo. Embora esteja acostumada a cuidar dos mais velhos, ela participa de um programa voltado a outro público: crianças e adolescentes.
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Ela e sua família representam diversas outras que participam do “Família Acolhedora”, serviço – que está com inscrições abertas – voltado às pessoas interessadas no acolhimento temporário de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que tenham sido afastados por questões judiciais das suas famílias de origem.
“A gente poder fazer o bem para uma criança. Na verdade, não vai ser apenas uma, vão ser várias crianças que vão passar pela nossa família, ter a experiência de família. Isso motivou a gente”, afirma a cuidadora de idosos.
Inscrições para acolher crianças e adolescentes em abrigos estão abertas em Jundiaí
O lema de Tatiane é reforçado pelo marido, João Carlos Eugênio. Para ele, todas as crianças que passam pelo lar temporário “são como filhos”.
“Não consigo enxergar diferença na hora que a criança chega aqui […] Não tem explicação. Faz mais bem para a gente do que para a criança, porque isso ensina os meus filhos a terem valores, crescerem e quererem ajudar, fazer o bem”, afirma.
Lar provisório
Família de Jundiaí fala sobre experiência de acolher crianças em lar temporário
Reprodução/TV TEM
A ação é uma parceria entre a Unidade de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) e a Casa Transitória Nossa Senhora Aparecida, que buscam famílias para acolher provisoriamente crianças e adolescentes.
A responsável pelo programa, Cristiane Rodrigues, explica que a proposta é diferente das famílias que querem adotar alguma criança.
“[A proposta] é ser referência da criança por um período. Não pode faltar disponibilidade para a doação do afeto, a disponibilidade emocional, de ajudar o outro, de ouvir, de olhar. Isso é o que não pode faltar de jeito nenhum”, explica.
“A criança precisa de uma convivência comunitária e familiar. Nada melhor para um ser em desenvolvimento do que estar dentro de uma família, já que ela não pode ficar ainda que temporariamente dentro de uma família de origem, então ela vai ficar em uma família, em tese, ‘substituta’, que vai cobrir esse buraco temporariamente”, completa a juíza Patrícia Cappi.
Como ser uma família acolhedora?
Para se tornar um acolhedor, é preciso cumprir alguns requisitos. São eles:
Ter mais de 21 anos;
Não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção;
Ter boas condições de saúde física e mental;
Não possuir antecedentes criminais;
Ter o aval da família toda;
Estar disponível para compromissos de acompanhamento.
As famílias interessadas em acolher estas crianças e adolescentes podem se inscrever por meio de um formulário online.
“A ideia é que possamos oferecer um lar seguro e acolhedor para aqueles que mais precisam. É uma ótima oportunidade de impactar positivamente a vida de uma criança ou adolescente da cidade”, reforçou a gestora de Assistência e Desenvolvimento Social, Maria Brant.
Para dúvidas, as famílias podem entrar em contato com a Casa Transitória pelo telefone (11) 4521-5743 ou pelo e-mail: [email protected].
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