Cenipa aponta possível perda de controle em voo em relatório preliminar sobre queda de helicóptero que matou três em MG


Acidente aéreo aconteceu no dia 27 de janeiro em Cruzília (MG). Piloto, gerente e auxiliar administrativo da fazenda morreram. Queda de helicóptero deixa três mortos em fazenda no Sul de Minas
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos divulgou nesta sexta-feira (7) um reporte preliminar sobre o acidente com um helicóptero que deixou três mortos em Cruzília (MG), no fim de janeiro.
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Este reporte preliminar apresenta algumas informações sobre a ocorrência que serão levadas para a investigação. Em relação ao tipo da ocorrência, o registro aponta a possibilidade de perda de controle em voo.
No histórico da ocorrência aponta que a aeronave decolou da Fazenda Bom Retiro, em Cruzília, com um tripulante e dois passageiros a bordo, a fim de realizar um voo local de reconhecimento da área a ser pulverizada. Durante o voo de retorno, a aeronave colidiu contra o terreno.
O documento também esclarece que as investigações do Cenipa não buscam apontar a culpa, responsabilização dos acidentes ou comprovar as causas, mas, sim, possíveis fatores contribuintes que possam gerar recomendações de segurança para evitar ocorrências semelhantes.
Ainda conforme o registro, a conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores que contribuíram para o acidente.
Helicóptero cai em fazenda e deixa três mortos entre Cruzília e Carrancas, no Sul de Minas
Polícia Militar
Acidente
Três pessoas morreram na queda de um helicóptero na tarde do 27 de janeiro, em uma fazenda, em Cruzília (MG). Entre as vítimas, estão dois funcionários desta fazenda e o piloto do veículo. Os ocupantes da aeronave tinham viajado para outra fazenda e estavam retornando ao local de partida.
Não há informações sobre o que causou o acidente, mas funcionários da fazenda disseram à Polícia Militar que ouviram um barulho antes da queda do helicóptero, que era adaptado para pulverização de lavouras.
Segundo o boletim de ocorrência, funcionários da fazenda relataram para a PM que avistaram a aeronave tentando pousar e que, de repente, ela girou e bateu com a parte frontal contra o solo.
Ainda segundo informações do boletim de ocorrência, o filho do piloto e sócio da empresa que prestava o serviço de pulverização também estava na fazenda e teria retirado o corpo do pai para evitar que ele fosse carbonizado.
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Helicóptero era adaptado
O helicóptero Robinson modelo R44 II, prefixo PR-TIB, foi fabricado em 2009 e tinha capacidade para três passageiros. Ele era adaptado para fazer pulverização de lavouras.
Segundo o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave pertencia à Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Grande Goiânia Ltda. Conforme o registro da Anac, consta como operadores as empresas HDG Escola de Aviação Civil e Aerogreen Aviação Agrícola LTDA.
Segundo o sistema da Anac, a aeronave estava com operação negada para táxi aéreo (transporte comercial de passageiros), mas com situação de aeronavegabilidade “normal”. Isso significa que o helicóptero poderia ser usado normalmente pelo dono, para fins particulares.
Três pessoas morrem em queda de helicóptero em Cruzília
Arte g1
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