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Vítima tinha 13 anos na época do crime. Suspeito negou o crime, mas ao fazer o teste de DNA, foi comprovada a paternidade da criança, que atualmente tem oito meses. Polícia Civil de Roraima investigou o caso
Polícia Civil/Divulgação
Um idoso, de 62 anos, foi indiciado por estuprar e engravidar a neta da namorada, em Pacaraima, Norte de Roraima. A vítima tinha 13 anos na época do crime e engravidou do suspeito. O caso foi divulgado nesta sexta-feira (7) pela Polícia Civil.
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Nas investigações, o suspeito negou o crime, mas ao fazer o teste de DNA, foi comprovada a paternidade da criança, que atualmente tem oito meses. De acordo com o delegado titular de Pacaraima, Valdir Tomasi Rosa, o crime ocorreu em agosto de 2023, na sede de Pacaraima.
🔎 O que é indiciar? É um procedimento que ocorre quando a polícia, com base na investigação, conclui haver indícios de crime e o associa a uma pessoa. Depois disso, o caso vai ao Ministério Público, que envia à Justiça;.
Ele abusou da vítima por três vezes, em ocasiões em que ela, a mando da avó, foi até a casa dele buscar dinheiro. Segundo o delegado, o Inquérito Policial instaurado foi encerrado na Polícia Civil com o indiciamento dele no crime.
“Todas as vezes em que foi a casa dele foi violentada e que teve medo de contar para a avó, achando que ela não iria acreditar em sua versão. A avó, faleceu em um acidente em 2023, sem saber o que aconteceu com a neta, que foi morar com uma tia, em uma comunidade indígena. A tia, por sua vez, desconfiou que a sobrinha estava grávida e ao conversar com ela, soube de tudo o que lhe aconteceu e procurou a Delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência”, contou o delegado.
Diante disso, a Polícia Civil determinou a realização do exame de DNA, que confirmou que ele era o pai biológico da criança. Com essa prova, o delegado responsável pelo caso formalizou o indiciamento dele pelo crime de estupro de vulnerável (artigo 217-A do Código Penal), um crime hediondo que prevê penas mais severas.
“Desde o registro do Boletim de Ocorrência, a Polícia Civil atuou de forma diligente para elucidar o caso e garantir justiça à vítima. Todo o caso foi acompanhado pelo Conselho Tutelar e, com o encerramento do inquérito, encaminhamos o procedimento ao Ministério Público, responsável por dar continuidade ao processo criminal”, disse.
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