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Personagem ilustra a passagem do tempo e a cumplicidade entre Marcelo Paiva (Guilherme Silveira) e seu pai, Rubens Paiva (Selton Mello). Pimpão e Guilherme Silveira no set de ‘Ainda Estou Aqui’
Acervo pessoal/In-Coelum Perdigão
Os cãezinhos que interpretaram Pimão em “Ainda Estou Aqui” ganharam o Fido, o Prêmio Para Cachorros Incríveis na Tela. O prêmio foi anunciado nesta segunda-feira (24), nas redes do Fido Awards, premiação britânica criada em 2001 para homenagear pets do cinema. Os atores de Pimpão ganharam a coleira de melhor cão histórico.
No filme, o cachorrinho tem cenas marcantes. É parte importante da rotina calorosa da família Paiva, a protagonista de “Ainda Estou Aqui”, primeiro original Globoplay e longa que concorre a três Oscars.
Pimpão ilustra a passagem do tempo e a cumplicidade entre Marcelo (Guilherme Silveira) e seu pai, Rubens (Selton Mello).
Guilherme Silveira (Marcelo) e Pimpão
Acervo pessoal/In-Coelum Perdigão
Ao g1, In-Coelum Perdigão, adestradora e especialista animal que trabalhou em “Ainda Estou Aqui”, contou como foi a escolha do intérprete — e os bastidores da “atuação”, digna de Oscar, de Pimpão.
Pimpão é uma adesão ficcional à história da família Paiva: na verdade, Marcelo não teve um cachorrinho na infância. Segundo o escritor, um gato sempre aparecia no escritório de Rubens, mas parou de surgir por lá depois que o engenheiro foi levado pelo exército, em 1971.
Mas não é difícil imaginar porque, em um filme sobre uma família amorosa, Pimpão tenha sido colocado na história. O vira-lata ajuda a mostrar o lado carinhoso e humano de Rubens, que deixa o pequeno Marcelo adotar o pet. E também é catalisador para uma das cenas – se não a única – em que Eunice Paiva (Fernanda Torres) reage mais agressivamente, se permitindo levantar a voz.
Veja aqui a reportagem completa sobre o elenco que deu vida a Pimpão.